segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Acordei de um pesadelo horrível!
Sonhei que o Fernando Collor me olhava com aquela expressão assustadora e falava chinês.
Não entendia suas palavras, mas percebia o ódio em seu olhar. Afinal, ele é como o Jason, da série Sexta-Feira 13, e sempre volta.
O senador Simon, que no pesadelo fugia com medo, até tentou impor credibilidade no discurso para os poucos presentes no plenário de minha imaginação.
Mas pensou e preferiu parar no meio do caminho entre as acusações.Nesse misto de inconsciente, consciente, realidade e movimentos obscuros do meu cérebro, Renan Calheiros andava com uma pasta e não era meu nome que estava nela, mas conseguia ler o tal do dossiê e me assustava ao perceber que existiam acusações e provas absurdas que comprometiam quase todos os senadores.
Quase não sobrava ninguém para contestar a permanência de Sarney.Mas algum dos capangas perceberam que estava debochando da minha própria impotência e se irritaram com a presença de apenas cinco pessoas que foram lá para protestar. Foi quando comecei a fugir, entrando no primeiro gabinete que encontrei.Vi o coronel Bigode reunido com lideranças do governo e da “oposição”, combinando os últimos detalhes para a saída do homem sem que o mesmo jogasse no ventilador tudo o que sabe. Quando me viram, apontaram suas canetas para mim e começaram a gargalhar.As últimas palavras que ouvi antes de despertar foram: se o povo quisesse que a gente estivesse fora daqui, eles mesmos se manifestariam.
Tu és um boboca rapaz.
Fica rico e cale a boca também.

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