sábado, 5 de novembro de 2011

A Conspiração da pólvora foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos provinciais ingleses de assassinato do rei Jaime I de Inglaterra, de sua família, e da maior parte da aristocracia protestante em um único ataque, às Casas do Parlamento, durante a cerimônia de abertura. O objetivo deles era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.

Os conspiradores, católicos insatisfeitos liderados por Robert Catesby, também planejaram sequestrar uma criança da realeza, não presente no Parlamento, e incitar uma revolta nas Midlands.

Esta conspiração foi uma de uma série de tentativas mal-sucedidas de assassinato contra Jaime I, seguida à Conspiração principal e à Conspiração do adeus, de 1603. Muito crêem que a Conspiração da pólvora foi parte da Contra-Reforma.

Em março de 1605, a terra abaixo da casa dos lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa deassassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados.

Todo ano, no dia 5 de novembro, pessoas no Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul, Terra Nova e Labrador e São Cristóvão celebram a falha da conspiração, na chamada Noite de Guy Fawkes (o significado político do festival é de pouca importância atualmente).

"Um homem pode morrer, lutar, falhar, até mesmo ser esquecido, mas sua idéia pode modificar o mundo mesmo tendo passado 400 anos."

Ok... Óbvio que imaginar o Congresso Nacional ser implodido seria uma ideia interessante, né?!

Mas o que me encanta nessa história, e consequentemente no filme V de Vingança é a vontade do povo de romper com os políticos que preenchem o seu parlamento e apóiam a total explosão do Poder Estatal, beirando a uma anarquia ou talvez, se aproximando de uma verdadeira democracia, pois explodindo com tudo o que existisse até o momento, teríamos realmente uma limpeza geral e um começar do zero...

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