sábado, 12 de junho de 2010

Dia 12 de junho!!!

Todos lembram e celebram o Dia dos Namorados!

Dia para venerar ainda mais a pessoa amada...

Mas hj, completam-se 10 anos do evento do 174.

Resumidamente falando, seria um simples assalto, que tomou proporções maiores do que o esperado, uma vez que o assalto virou sequestro com refens, com fim fatídico, com a morte de uma refem e do "meliante".

O tal meliante era "filho da Candelária", menor que sobreviveu a chacina ocorrida em 1993.

Não me aprofundarei na analise antropológica do motivo que levou o "meliante" a chegar lá, naquele assalto.

Quero apenas ressaltar algo que ficou para trás e, mesmo em ano de eleição, quase ninguem dá atenção.

O artigo segundo da Constituição da República garante a harmonia e a INDEPENDÊNCIA entre si. Prerrogativas que devemos estender a todas as funções governamentais.

Naquele evento de 2000, o ônibus fora cercado por policiais do BOPE (pondere-se: que ainda não tinham o preparo que possuem hoje, nem a fama trazida pelo Capitão Nascimento), que em vários momentos possuíam total condição de executar o assaltante, evitando maiores transtornos.

Contudo, o crime em andamento já era notícia em todos os canais do "Quarto Poder" e tivemos pela primeira vez uma cobertura de mídia efusiva sobre um sequestro ao vivo.

Diante disto, o mais atento telespectador poderia notar que o comandante do BOPE estava a todo tempo ao celular. Os senhores sabem com quem o Comandante estava conversando? Com o Governador do Estado, que proibira a execução do sniper (atirador), pois aquilo chocaria a mídia.

Lhes pergunto: quem teria mais competência para decidir a atitude mais adequada? O Governador, direto de seu confortavel gabinete, ou o comandante, que se prepara e estuda rotineiramente fatos como esse?

Questione de modo mais profundo: o que é democracia? O que ela nos proporciona?

PENSE! EXISTA! CRITIQUE! DESCONFIDE! MANIFESTE-C

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